Os moradores do Centro de Diadema estão muito preocupados. Segundo dados da prefeitura, trata-se do segundo maior bairro da cidade, com 42.384 habitantes e aquela unidade de saúde atende pelo menos 25 mil pessoas dos bairros próximo ao centro e do Jardim Rosinha, onde fica a UBS.
Acontece que com um volume tão grande de atendimentos, a unidade está com um problema grave. Há seis meses aquele posto de saúde está sem uma assistente social, profissional responsável por auxiliar e cuidar dos paciente no que se refere à parte "burocrática" dos atendimentos. "Eles dizem que a última que esteve por lá se aposentou e estão aguardando a prefeitura contratar alguém para colocar no lugar. E ela faz muita falta porque sempre que precisava resolver algum problema a respeito de benefício com o governo - como o Bolsa Família, por exemplo, a gente vinha até aqui, falava com ela, e ela se encarregava de ir ao CRAS de Serraria (onde inexplicavelmente os moradores do Centro são atendidos) e ajudava a gente a resolver os problemas, uma vez que não tenho condições de ir até lá, ainda mais de ônibus", disse dona Maria Rosa, que mora próximo ao antigo Colégio Filinto Muller, há quase 1 KM, da UBS.
"Aqui no Centro, ao lado da prefeitura tem uma unidade do CRAS, mas os funcionários de lá dizem que só fazem cadastramento ali e, mesmo quem mora do lado deles, (na Rua Cidade de Jundiaí, atrás da Prefeitura de Diadema) tem que gastar com passagem de ônibus e ir até Serraria. Não é um absurdo isso, moço?", reclama a moradora.
"É uma pena que esteja faltando um profissional tão importante como um assistente social. O atendimento aqui é muito bom. Todo os funcionários, da faxineira até o chefe dos médicos, nos atendem com educação e se preocupam com a nossa saúde de verdade. O que eles podem fazer por nós, eles fazem, sem medir esforços. Pena que a prefeitura não faça a parte dela como deveria. Nem sempre tem o remédio que o médico passa, ás vezes demora um tempão para gente passar por um especialista no Quarteirão da Saúde, ou para receber a guia de um exame. Mas aí não é culpa do pessoal do posto de saúde, não é mesmo?", reclama seu João, paciente aposentado, que mora próximo à Fábrica de Cultura.