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Taka abandonou Centro de Esportes em Ribeirão e perdeu verba federal
Cidades
Publicado em 22/10/2024

Euipamento iria oferecer aulas de 13 modalidades olímpicas e era para ter sido entregue em 2017, mas falta de ação de taka fez obra parar e nunca ser concluída

Rádio ABC News 

A passagem de Taka Yamauchi como secretário de Obras de Ribeirão Pires ficou marcada pelo abandono da obra do Centro de Iniciação ao Esporte, no Jardim Serrano. O projeto, que visava oferecer aulas de modalidades olímpicas para crianças e adolescentes da cidade, contava com recurso federal - dinheiro esse que a Prefeitura de Ribeirão precisou devolver à União.

A obra foi iniciada em 2014, na gestão de Saulo Benevides, na Estrada da Cooperativa. A estrutura, que demandou R$ 3,4 milhões em investimentos federais, era para ter sido entregue em dezembro de 2017, ou seja, já no primeiro ano de Taka como secretário de Obras, indicado pelo então prefeito Kiko Teixeira. Porém, a construção parou sem muitas explicações.

Foram quatro anos de abandono completo da obra e a construção do Centro de Iniciação ao Esporte voltou à mídia em 2021, já sem Taka como secretário. À época, o Tribunal de Contas realizou fiscalização no local, constatou série de irregularidades e recomendou que a União cobrasse a devolução do dinheiro - o que foi feito na gestão de Clovis Volpi.

Conforme o Tribunal de Contas, durante a vistoria foi constatado o furto de registros e válvulas de descarga que já haviam sido instalados nos vestiários do Centro de Iniciação ao Esporte. Dos R$ 3,4 milhões, R$ 1,9 milhão já tinha sido repassado para a Prefeitura de Ribeirão. A devolução do recurso para a União precisou ser corrigida pela inflação - ou seja, o munícipe pagou R$ 2,2 milhões para não ter um equipamento esportivo.

Vereadora eleita em Ribeirão, Fernanda Henrique (PT) criticou Taka pelo descaso com uma obra tão importante. “Iria atender jovens e crianças da nossa cidade. Taka definitivamente não fez bem para Ribeirão Pires e não fará bem para Diadema”, afirmou. Ela diz que apurar os motivos pelos quais esse projeto não saiu do papel será uma de suas bandeiras no mandato.

Atualmente, o Centro de Iniciação ao Esporte é apenas uma estrutura metálica em um terreno fechado por tapume e cadeado, coberto de mato alto e entulho.

Mas era para ser um equipamento, dentro de um terreno de 3.500 m², que contaria com com ginásio poliesportivo (arquibancada para 177 lugares), área de apoio (administração, sala de professores/técnicos, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitários públicos) e quadra externa descoberta.

Além disso, a ideia era oferecer aulas de 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, tênis de mesa, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton e levantamento de peso), seis modalidades paraolímpicas (esgrima de cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, voleibol sentado e goalball) e uma modalidade não-olímpica (futsal).

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