Levantamento feito pela Associação Brasileira de Promotores de Eventos (ABRAPE) indica que foram perdidos, desde o início da pandemia, quase 340 mil empregos formais no setor, composto por operadores turísticos e agências de viagem, aluguel e montagem de estruturas para eventos, bares e restaurantes, hospedagem, publicidade e propaganda, segurança privada e serviços gerais e de limpeza.
O número passa de 450 mil se entrarem no cálculo os trabalhadores indiretos.
Mesmo com as empresas mostrando que podem continuar realizar seu trabalho usando um protocolo rigoroso e seguro, o poder público, inexplicavelmente, não dá a menor esperança de que as feiras e eventos em São Paulo possam receber autorização a curto prazo para voltar a serem realizadas.
"Muita empresas pequenas e de médio porte estão quebrando ou baixando as portas e as grandes simplesmente estão indo embora do Brasil, apenas porque a intransigência do poder executivo, principalmente da prefeitura paulistana e do governo paulista, não querem nem saber de discutir essas ou outras alternativas razoáveis e possíveis, enquanto a Pandemia não passar. O problema é que ninguém sabe quando isso vai ocorrer ao certo. Enquanto isso, as feiras continuam sendo realizadas lá fora, principalmente nos EUA e na Ásia, ainda que de forma restrita e nós aqui, desata forma, estamos perdendo mercado e postos de trabalho", afirma Malu Sevieri diretora da Emme, empresa representante da Messe Düsseldorf - maior organizadora de feiras profissionais do mundo.
Conheça em nosso podcast esses e outros graves problemas que o "lockdown" imposto principalmente pelo draconiano "Plano São Paulo" está causando para este importante setor da economia. Boa audição!