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O Brasil de Dois Mundos ecoa em verso de Atevaldo Leitão
Em poderosa composição, o ex-vereador de Diadema denuncia as desigualdades sociais e cobra justiça para o povo trabalhador
Publicado em 22/09/2025 17:21 • Atualizado 22/09/2025 17:29
Música
Atevaldo Leitão, ex-vereador de Diadema, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP)

A dura realidade das regiões rurais e periféricas brasileiras ganhou voz nas palavras de Atevaldo Leitão, ex-vereador de Diadema, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP) e compositor da música PEC da Blindagem. Em sua mais recente criação, ele traduz poeticamente as dificuldades de quem vive longe dos grandes centros e enfrenta o descaso do poder público, a falta de escolas de qualidade, ausência de médicos, estradas sem asfalto e promessas eleitorais que se dissipam após a apuração das urnas.

No poema-música, Leitão desenha o contraste entre ricos e pobres, ressaltando como a elite se beneficia do luxo enquanto trabalhadores pagam caro por serviços básicos. “Filho do rico estuda inglês em escola cara e o do pobre reza pra ter merenda”, sintetiza a crítica, enfatizando a distância abissal entre os mundos opostos do mesmo país.

Político atuante em Diadema, cidade da Grande São Paulo, Atevaldo utiliza seu trabalho para defender justiça social – bandeira que, segundo ele, só se concretizará com a valorização do povo trabalhador e maior responsabilidade dos governantes.

No verso final de sua obra, o autor crava: “O Brasil de dois mundos, mas uma só esperança” – um chamado para que o país, enfim, desperte para a verdade e retome o caminho da igualdade.

PEC da Blindagem

A composição de Atevaldo Leitão é uma clara alusão à chamada PEC da Blindagem, em seus versos, o autor denuncia o abismo entre a vida do povo trabalhador e as elites políticas, justamente num momento em que o Congresso amplia proteções judiciais a parlamentares, dificultando investigações, punições e facilitando o voto secreto em processos contra políticos.

Ao abordar promessas vazias, privilégios e o distanciamento dos representantes em relação à sociedade, Leitão faz crítica direta ao espírito da PEC, que busca blindar autoridades de responsabilização e acentua ainda mais a desigualdade que ele retrata em sua composição.

 

 

 

 

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