Denuncia foi feita por vereador ao TCM que pede explições; valores com obras emergenciais somam valores astronômicos depois que Taka assumiu a SP Obras em 2022

Elias Lubaque 

À frente da empresa pública SP Obras, Taka Yamauchi (MDB), que é pré-candidato a prefeito em Dia- dema, se ‘gabou’ na época de ter assumido o controle de uma empresa pública com valores a serem administrados na quantia de R$ 100 milhões, querendo passar a imagem para os diademenses, com um cargo em São Paulo, de um “bom gestor”.

Hoje, tanto a empresa que Taka é presidente, a SP obras, como a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras em São Paulo estão sendo analisados pelo (TCM) por fracionar as despesas de obras, de forma que os contratos sempre são inferiores ao valor em que a abertura de licitação é obrigatória, apontou matéria na Veja.

Outra reportagem, do UOL, apontou haver indícios de combi- nação de preços em 223 dos 307 contratos de obras emergenciais da gestão sem licitações, e traz combinação de preços entre as empresas que entraram em concorrência, que segundo a reportagem somam valores na casa dos R$ 4,3 bilhões.

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo enviou para SP Obras, empresa vinculada à prefeitura, apontamentos sobre contratos com dispensa de licitação, nos anos de 2022 e 2023, custeados com verba da Educação.

No prazo estipulado pelo TCM-SP na semana passada, a empresa tinha até terça-feira, 26, para se manifestar.

Em resposta, à imprensa, a SP Obras disse que responderá aos órgãos competentes reiterando o que foi dito em nota oficial, ou seja, não houve nenhuma irregularidade.