Quem poderia imaginar que um dia as palavras inovação e sucesso poderiam compor uma frase relacionada ao “número 2”? Além de Renato Radomysler e Rafael Nasser, talvez mais ninguém. Eles são os nomes por trás da FreeBrands – empresa responsável pelo FreeCô – primeiro bloqueador de odores sanitários do Brasil, que, inclusive, já alçou voos internacionais.
A ideia surgiu lá em 2015, motivada pelo cheirinho nada agradável causado por ele mesmo: o tal do “número 2”. Em uma conversa informal, os sócios-fundadores da marca tinham a intenção de “quebrar esse tabu” e promover mais liberdade e leveza para um momento íntimo e natural. Afinal, todo mundo faz as suas necessidades fisiológicas, mas ainda assim o tema – e a ação em si – é causa de constrangimento dentro e fora de casa.
Nesse sentindo, encontraram no segmento do marketing olfativo um espaço certeiro para explorar o conceito do que viria a se tornar o FreeCô. “Trata-se de um setor pouco explorado no Brasil. Além do mais, sabíamos que o nosso país é um dos maiores consumidores de perfumaria e cosméticos do mundo. Paralelo a isso, sempre tivemos foco e vontade de empreender – uma dupla promissora para qualquer área”, conta Renato Radomysler.
Mas o que talvez eles não imaginassem era que o mercado aderisse à iniciativa de forma tão rápida. Em menos de uma década, o desodorizador sanitário consagrou-se pioneiro e líder no segmento, vendendo mais de R$ 50 milhões. Neste ano, a perspectiva é dobrar essa marca.
FreeCô deu tão certo que expandiu as fronteiras. O “perfume antinúmero 2” já é comercializado no Chile e no Paraguai, em pontos de vendas físicos e em e-commerces, e está se inserindo no mercado norte-americano, numa parceria com a Amazon USA.