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De Maria em Maria, ex-prefeito de São Caetano arrecadou R$ 640 mil ilegais, diz justiça que o condenou
Política
Publicado em 18/10/2021

Semana decisiva para o ex-prefito de São Caetano, José Auricchio Júnior; TSE vai anlisar recurso, denúncia é de 2016. Cidade tem como prefeito interino, presidente da Cãmara Tite Campanella 

Rádio ABC News

Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público, na campanha de 2016 - José Auricchio Júnior e seu vice Beto Vidoski -, os dois políticos do PSDB aceitaram doação de R$ 293 mil, da aposentada Ana Maria Comparini Silva. A doadora, segundo sentença do juiz, estava desempregada e sequer apresentou declaração de renda dos últimos dois anos.

À época, quando o juíz proferiu condenação ao ex-prefeitio, observou não ser somente uma mera irregularidadede, mas um esquema de criminoso. “Note-se de que não se trata de mera irregularidade na doação, mas sim um esquema criminoso que se utilizou de terceiro para ludibriar a origem das doações feitas à campanha”, cita o magistrado em sua sentença condenatória. Na condenação anterior, Auricchio e Vidoski já haviam sido acusados de, na campanha passada a prefeito, receberem R$350 mil da aposentada Maria Alzira Garcia Correa Abrantes, como doação de campanha.

Nessa sexta-feira, 22, o TSE (Tribubal Superior Eleitoral) com o ministro Luís Felipe Salomão, decidiu  pautar o julgamento do recurso do ex-prefeito de São Caetano, que teve anulado pela justiça 42 mil votos na última eleição, o que impediu do mesmo assumir o cargo de prefeito.   

OUÇA O PODCAST A RESPEITO DO CASO NO LINK: https://open.spotify.com/episode/6xAoifHlE56aOBTjIlozSN?si=qSrVzqjuTt-Fvbwvr5OqGQ&nd=1

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